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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(3): 236-244, jul.-set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562985

ABSTRACT

OBJETIVOS: Pacientes com câncer criticamente enfermos têm maior risco de lesão renal aguda, mas estudos envolvendo estes pacientes são escassos, e todos em centros únicos e realizados em unidades de terapia intensiva especializadas. O objetivo deste estudo foi avaliar as características e desfechos em uma coorte prospectiva de pacientes de câncer internados em diversas unidades de terapia intensiva com lesão renal aguda. MÉTODOS: Estudo prospectivo multicêntrico de coorte realizado em unidades de terapia intensiva de 28 hospitais brasileiros em um período de dois meses. Foram utilizadas regressões logísticas univariada e multivariada para identificar os fatores associados a mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Dentre todas as 717 internações a unidades de terapia intensiva, 87 (12 por cento) tiveram lesão renal aguda e 36 por cento deles receberam terapia de substituição renal. A lesão renal se desenvolveu mais frequentemente em pacientes com neoplasias hematológicas do que em pacientes com tumores sólidos (26 por cento x 11 por cento; p=0,003). Isquemia/choque (76 por cento) e sepse (67 por cento) foram os principais fatores associados à lesão renal, e esta foi multifatorial em 79 por cento dos pacientes. A letalidade hospitalar foi de 71 por cento. Os escores de gravidade gerais e específicos para pacientes com lesão renal, foram imprecisos para predizer o prognóstico nestes pacientes. Na análise multivariada, a duração da internação hospitalar antes da unidade de terapia intensiva, disfunções orgânicas agudas, necessidade de ventilação mecânica e um performance status comprometido associaram-se à maior letalidade. Mais ainda, características relacionadas ao câncer não se associaram com os desfechos. CONCLUSÕES: O presente estudo demonstra que internação na unidade de terapia intensiva e suporte avançado à vida devem ser considerados em pacientes selecionados de câncer criticamente enfermos com lesão renal.


OBJECTIVES: Critically ill cancer patients are at increased risk for acute kidney injury, but studies on these patients are scarce and were all single centered conducted in specialized intensive care units. The objective was to evaluate the characteristics and outcomes in a prospective cohort of cancer patients admitted to several intensive care units with acute kidney injury. METHODS: Prospective multicenter cohort study conducted in intensive care units from 28 hospitals in Brazil over a two-month period. Univariate and multivariate logistic regression were used to identify factors associated with hospital mortality. RESULTS: Out of all 717 intensive care unit admissions, 87 (12 percent) had acute kidney injury and 36 percent of them received renal replacement therapy. Kidney injury developed more frequently in patients with hematological malignancies than in patients with solid tumors (26 percent vs. 11 percent, P=0.003). Ischemia/shock (76 percent) and sepsis (67 percent) were the main contributing factor for and kidney injury was multifactorial in 79 percent of the patients. Hospital mortality was 71 percent. General and renal-specific severity-of-illness scores were inaccurate in predicting outcomes for these patients. In a multivariate analysis, length of hospital stay prior to intensive care unit, acute organ dysfunctions, need for mechanical ventilation and a poor performance status were associated with increased mortality. Moreover, cancer-related characteristics were not associated with outcomes. CONCLUSIONS: The present study demonstrates that intensive care units admission and advanced life-support should be considered in selected critically ill cancer patients with kidney injury.

2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 16(3): 144-146, jul.-set. 2003. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-384077

ABSTRACT

Racional- A estenose da artéria hepática é uma das principais causas de trombose arterial no pós-operatório imediato do transplante ortotópico de fígado. Ela representa grave complicação, uma vez que pode desencadear necrose hepática maciça com formação de abscessos ou estenoses biliares. A angioplastia e colocação de prótese é opção relatada como válida para contornar esta complicação. Relato do caso - Paciente de 52 anos do sexo feminino apresentou em 1994 três episódios de hemorragia digestiva devido à ruptura de varizes esofágicas. Ao exame físico apresentava aranhas vasculares, ascite e esplenomegalia. O diagnóstico confirmado por biópsia revelou cirrose hepática. Submetida à transplante hepático em 2001, apresentou como complicação a estenose de artéria hepática, que foi tratada por angioplastia e colocação de prótese balão - expandida. No 8º mês de pós-operatório, através da ultrassonografia com colocação de prótese é um método pouco invasivo, podendo tornar-se conduta de eleição para o tratamento das estenoses de artéria hepática no pós-operatório do transplante hepático


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Angioplasty, Balloon/methods , Constriction, Pathologic/therapy , Heart Valve Prosthesis Implantation/methods , Liver Transplantation/adverse effects , Ultrasonography, Doppler , Budd-Chiari Syndrome , Hepatic Artery , Constriction, Pathologic
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